Borboleta


Voe pelo infinito
Com ternura movendo suas asas
Com a exuberância de suas cores
E a liberdade de seu trajeto

Talvez passes despercebida pelas pessoas
Que na amargura de seus desamores
Não conseguem vislumbrar
A sua leveza

Exuberante e suave
Entre flores, árvore e animais
Desenhando círculos invisíveis
Sob um céu de azul esplêndido
Sob a luz de um sol generoso

Voe borboleta, voe
E ao passar por mim
Se detenha apenas por um instante
Para que eu possa testemunhar
O milagre da vida

Voe borboleta, voe
imagem: www.olhares.aeiou.pt

Um comentário:

Edna Federico disse...

Lindo, Margarete!
Beijo