Para rir....


Levei minhas filhas ao parque domingo e tinha um grupo de amigos usando camisetas iguais que dizia o seguinte:

Escola é como o mar,
Os professores navegam,
Os alunos bóiam,
As notas afundam...


Bem que os professores podiam resgatar os coitados. (risos)


imagem: aqui

Love



É andar na corda bamba sem rede de proteção
É ver a luz do sol em meio a nuvens carregadas
É sentir o perfume de uma flor a quilômetros de distância
É ver o arco íris antes mesmo da chuva passar
É simplesmente amar
No presente
Sem ter medo do futuro
Para que o passado
Seja uma doce lembrança

29 de Outubro - Dia do livro

Ouvi pelo rádio que hoje é o dia do livro, então resolvi fuçar um pouquinho na internet e encontrei um poema que descreve tão bem o que é um livro que resolvi publicá-lo também.


Livrospor Adelaide Love

Os livros, penso que são
Como portas encantadas,
Que levam a lindas terras,
Onde moram anões e fadas.

Lugares longe e tão belos
Aonde eu não podia ir,
Mas, agora, com esta porta,
É só ter cuidado e... abrir.

Antes que eles cresçam


Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos. E que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular, entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações. Crescem com uma estridência alegre, às vezes, com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente. Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maturidade, que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura. Onde em que andou crescendo aquela danadinha, que você não percebeu? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

A criança esta crescendo num ritual de obediência civil. E você agora esta ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos. Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com o uniforme de sua geração, incomodas mochilas, nos ombros nus, ou então com a blusa amarrada na cintura. Esta quente, achamos que vão estragar a blusa, mas não tem jeito, é o problema da geração. Pois ali estamos, com os filhos que conseguimos gerar apesar dos golpes dos ventos, das colheitas das notícias e das ditaduras das horas. E eles crescem meio amestrados, observando nossos muitos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos. Não mais os colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções.
Passou o tempo do ballet, do judô, do inglês, da natação. Saíram do banco de trás e passaram para volante das próprias vidas.

Deveríamos ter ido mais a cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando, conversas e confidencias entre lençóis da infância e os adolescentes cobertos, naquele quarto cheio de adesivos, posters, agendas coloridas e discos ensurdecedores. Não os levamos suficiente hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.

Eles cresceram sem que esgotássemos neles todos nosso afeto. No principio subiam a serra entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoa, piscina e amiguinhos. Sim, haviam as brigas, dentro do carro, disputa pela janela, pedidos de chicletes, sanduíches e cantorias infantis. Os pais ficaram, então, exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas pestes.

O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso estocado não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável atenção. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam!!!


(autor desconhecido)
imagem: Dra sick Love

Abraço de minhoca...


Minhas filhas não são muito fãs de dormir não, aliás, acho que nenhuma criança é. Sempre reclamam que não brincaram, que não estão com sono e ficam enrolando.
A mais velha fica muito brava, reclama bastante, mas depois que se troca, escova os dentes e dá o beijinho de boa noite, acaba ficando sossegadinha na cama e logo pega no sono.
Já a outra chulé, é chulé mesmo, não sai do meu pé. Não reclama, se troca e deita, mas levanta umas dez vezes, vai várias vezes pro meu quarto.
Numa dessas idas e vindas a chulézinha me perguntou:

- Mãe, você quer abraço de urso, normal ou de minhoca?
- Eu quero os três.
- Tá bom. Primeiro o de urso. – me apertou muuuuuuito, eita menina forte.
- Agora o normal. – me abraçou e deu uns tapinhas nas costas, esse foi melhor.
- Agora o de minhoca. – nada
- Ué, não vai me dar o abraço de minhoca, não? – perguntei
- Já dei.
- Não senhora. Você não me abraçou...
- Eh mãe, abraço de minhoca é assim mesmo, minhoca não tem braço. – rindo muito da minha cara....

Depois dessa, é melhor dormir.... boa noite...

Anjo


Tive a idéia de escrever este texto há algum tempo atrás, mas o assunto simplesmente saiu da minha mente, havia me esquecido completamente e assim como saiu da minha mente ele voltou agora, nem sei porque, só sei que esse assunto não sai da minha cabeça, então e melhor escreve-lo logo, vamos a ele.

Eu estava sentada em um banco duro de concreto, com o bumbum gelado, sentindo frio, pois ao sair de casa achei que o dia seria quente e me enganei profundamente. Havia me levantado bem cedo, na realidade, para mim acordar as 5:40 da manhã é acordar de madrugada e acho que essa foi a razão do meu engano, devo ter saído ainda sonolenta de casa.


Voltando ao banco... gelado, duro, bumbum doendo, sentindo frio, estava ao lado de minha filha mais velha e sabíamos que ficaríamos várias horas naquela condição, então levamos algumas coisas para nos distrairmos, ela levou algumas bonequinhas e eu levei um livro e o estava lendo para passar o tempo. Foi quando vi uma pessoa passar por mim, ela não me viu, cumprimentou algumas pessoas que estavam em pe e entrou em uma sala.


Voltei no tempo, viajei e lembrei como a conheci. Eu estava passando por um momento muito difícil de minha vida, me sentia a pior das pessoas, a pior das mães, incapaz, incompetente, perdida e frustrada. Então ela surgiu em minha vida, apresentada por uma pessoa que eu nunca havia visto na vida, só havíamos conversado por telefone, sabe aquelas coisas de a prima do vizinho, que é tia da fulana, que conhece alguém que pode te ajudar? Foi assim, duas pessoas totalmente estranhas entraram na minha vida, me mostraram que eu não estava sozinha, que minha filha não estava sozinha e qual direção eu devia tomar.


Ela, uma médica, professora de uma universidade, chefe do ambulatório de endocrinologia, me ouviu, me explicou tudo o que estava acontecendo e se prontificou a me ajudar, ou melhor, a nos ajudar. Eu já estava levando minha filha ao médico, mas é incrível como aquilo me fazia mal, cada vez que eu ia à aquele ambulatório eu voltava mal, mas muito mal mesmo, aquele lugar sugava todas as minhas forcas, quando eu chegava em casa, tomava um banho e me deitava o resto do dia, não sei explicar, era horrível, não conseguia trabalhar, me sentia esgotada.

Ela então se prontificou em transferir o prontuário de minha filha para seu ambulatório e passar a atendê-la, pois era a área que ela atuava, estava engajada em ajudar meninas com o mesmo problema de minha filha e inclusive estava planejando montar um grupo de apoio.

E isso vem acontecendo desde então, acho que já faz uns cinco anos que isso aconteceu, e me fez tão bem, não me sinto mais vazia, não me sinto mal, sei que toda vez que vamos até lá temos que esperar bastante tempo, que o atendimento não é VIP, mas isso não me incomoda, sei que estamos no local correto, que é um centro de referência e que minha filha não poderia estar em melhores mãos.

Voltando novamente ao banco....: depois de me lembrar de tudo isso, pensei: Eu já vi um anjo e ele acabou de passar por mim.

Não estou louca, não me refiro ao anjo, ser divino que vive ao lado de Deus, me refiro a pessoas que sem saber fazem o papel de um anjo, te ajudam em momentos onde tudo parece negro, e que talvez nunca saberão que foram instrumentos de Deus. Essa pessoa entrou em minha vida, me ajudou e continua a ajudar-me, embora faca parte de sua profissão e seja algo tão comum para ela, se tornou meu anjo sem me pedir nada em troca.

Em um determinado momento ela me viu, acenou para mim e sorriu. Só isso, nada mais, acho até que ela nem se lembra qual é o meu nome, mas isso não importa e não preciso de mais nada para dizer que eu já vi um anjo.

Minha definição de anjo é essa: anjo = pessoas comuns movidas pela vontade de ajudar ao próximo.

E você já viu seu anjo? Pense bem...


ou


talvez você já tenha sido o anjo de alguém e nem se deu conta...
imagem: www.conselhonet.com.br

Missão cumprida


Fiz e falei o que meu coração mandou.

Não julguei, quem sou eu para julgar.

Simplesmente falei, falei e falei.

E também ouvi.

Estou feliz.

Hoje

Preciso ter discernimento
Preciso saber usar as palavras
Preciso organizar meus pensamentos
Preciso ser clara
Preciso que Deus me ajude
A ajudar quem está precisando de mim
A mostrar que o amor prevalece
Acima de tudo
Acima de todos
Independentemente de conceitos
De preconceitos
Hoje preciso ser a mão
Que ajuda a levantar
E mostrar o caminho
Embora difícil
O caminho do amor
Deus, me de forças
Preciso de ti
Hoje e sempre

Uma aventura


- Oi, te acordei?
- Não, o que foi?
- É melhor vocês descerem, pois atearam fogo nas coisas que está na garagem da sua vizinha e está um fogaréu de dar medo....
- To indo....

Esse foi o diálogo que tive com meu vizinho às 00:30 hr deste domingo.

Me lembro quando me mudei, a primeira pessoa que foi nos cumprimentar foi essa senhora, mora em frente à minha casa e segundo ela mesma, foi uma das primeiras moradoras da rua. Minhas filhas sempre a cumprimentavam, gostavam realmente daquela senhora.

O tempo foi passando, e ela começou a mudar. Começou a beber, deixou de cuidar da casa, deixou de cuidar dela mesma, começou a juntar material reciclável para vender, só que ela nunca vendia, então começou a juntar lixo.

Quando não pôde mais entrar na casa devido à sujeira, passou então a morar na garagem. Os vizinhos mais chegados, e isso me exclui completamente, tentaram convence-la a voltar para sua casa, limpar toda aquela sujeira, mas ela simplesmente era irredutível, xingou, falou um monte de besteira, mandou todo mundo pra aquele lugar....

A prefeitura já foi várias vezes recolher todo aquele lixo, ela sempre faz aquele carnaval e é só o caminhão virar a esquina ela volta a juntar todo aquele material, que segundo ela é para vender, então por que não os vende???

Nesse sábado estava tudo calmo na rua, me deitei e quando comecei a pegar no sono ouvi um barulho na porta da garagem dela, logo imaginei que era ela entrando para dormir, comecei a ouvir alguns estalos que eu não conseguia distinguir do que se tratava, resolvi então me levantar para ver o que estava acontecendo e quando olhei levei um baita susto, atearam fogo nas coisas que estavam dentro da garagem da casa dela, que fica o tempo todo destrancada, senti o bafo quente das chamas, e uma fumaça preta subia pelo ar.

Corri para ligar para meus vizinhos da frente, que tem a casa ao lado da dela, pois estava preocupada, se o fogo se alastrasse seria perigoso para eles, enquanto isso o vigia noturno que estava passando de moto pela rua voltou para chamar os bombeiros, que graças a Deus é bem pertinho de casa.

Os bombeiros chegaram rapidamente e conseguiram apagar o fogo, a vizinhança toda acordou. Terminado o trabalho de apagar o fogo, eles (bombeiros) subiram até a casa para ver se estava tudo bem por lá e encontraram à senhora dormindo sobre um colchão. Aí, me pergunto, se os bombeiros tivessem demorado e o fogo se alastrado até a casa dela, o que teria acontecido??
Todos nós imaginamos que ela não estava por lá, pois o barulho que o caminhão dos bombeiros fez acordou a vizinhança inteira, menos ela.

E os filhos onde estão?

Não existe algum tratamento para isso?

Lembro-me de ter visto uma reportagem na televisão falando sobre isso, uma senhora que juntou 20 toneladas de lixo em sua casa, isso deve ser uma doença, uma desordem emocional, sei lá. Me pergunto novamente, e se ela estive dormindo na garagem? O que teria acontecido?

E o pior é que os bombeiros tentaram convence-la a retirar toda aquela tralha, aí a velhinha subiu nas tamancas e rodou a baiana, de novo, para variar. Disse que as coisas eram dela, a casa era dela e ninguém tinha nada a ver com aquilo, blá, blá, blá, blá, blá, blá... Reclamou também que quem ateou fogo foi algum vizinho, que vizinho só serve para encher o saco, blá, blá, blá, blá, blá, blá...

Só sei que perdi o sono, demorei muito para conseguir dormir, acabei pegando um livro para ler, ainda bem que era domingo e eu não teria que acordar cedo para trabalhar.

Então digo, morar na minha rua é uma aventura.

Ah, a casa dela está à venda, alguém quer comprar??? A vizinhança é ótima e ficará melhor ainda, pois Deus é pai....


imagem: marciovalle

Loira ou morena??


Como sou naturalmente loira, fiquei morena na esperança de ser considerada mais inteligente.” Cameron Diaz, atriz americana, na revista VIP de outubro


Como sou naturalmente morena, fico loira na esperança de não magoar as pessoas com minha inteligência fora do comum.” Margarete, ao responder às pessoas que tentam fazer gracinhas insinuando que ela é loira burra, só para ver a cara de pato que elas fazem.


O impressionante é como as pessoas têm memória fraca e mesmo que tenham me conhecido na época de minha morenice simplesmente acham que sou realmente loira, não me incomodo com isso, sou artificial assumida, pago a conta do cabeleireiro em dia, que agradece e fica muito feliz quando as pessoas me confundem com loira natural, afinal de contas é fruto de seu trabalho.

Celular


- Mãe, qual era a cor do seu primeiro celular?
- Preto. Porquê?
- Pensei que era rosa. Porque você não pediu para sua mãe dar um rosa para você?
- Minha mãe? Ih, filha eu já era casada quando comprei meu primeiro celular...
- Você não tinha celular quando era adolescente?
- Não. Celular não existia naquela época.
- Vixi, que pobreza...


imagem:1 www.byjucaerografia.com

Vermelha


Na porta de sua cozinha ela estava em pé, cabelos castanhos amarrados em rabo de cavalo, vestido cor de rosa, nos pés uma sandália também rosa, em seus braços uma boneca, mais que isso, uma companheira, linda, de cabelos loiros cacheados, com cheirinho de bebê, vestidinho azul e branco e que chorava de verdade, um barulho havia chamado sua atenção, crianças gritando animadas e o som do motor de um caminhão, de lá ela avistou o motivo de tanto alvoroço.

Homens de macacões azuis entregavam uma bicicleta, amarela, reluzente. O dono, mal cabia em si de tanta felicidade, suas bochechas estavam rosadas, ela então olhou para sua companheira e pensou: Agora somos só você e eu, e entrou. Sabia que acordara com sua mãe, ao explicar-lhe que não havia possibilidade de lhe dar uma bicicleta, que aceitara ganhar uma boneca, pois ela estaria dentro das possibilidades da família, fora pessoalmente escolhê-la e no momento em que a viu soube que seria aquela.

Os dias se passaram, sua casa tornara-se seu refúgio, deitada no sofá sempre com sua companheira, aos poucos perdera a vontade de comer, não queria brincar, os amigos a convidavam, mas ela rejeitava qualquer pedido, simplesmente não queria sair na rua e ver todos seus vizinhos com seus troféus, fazendo peripécias, rindo, não queria ver todas aquelas cores, todos aqueles modelos, simplesmente não tinha forças.

Começou a ter febre, sua mãe muito paciente cuidava dela, insistia para que saísse, mas nada a convencia do contrário, assim como sua febre, que não diminuía.

Um dia enquanto estava deitada, ouviu novamente um alvoroço na rua, mas não se interessou em ver o que estava acontecendo. Sua irmã entrou correndo, meio sem saber o que falar, muito agitada a tirou da sala. Ela não tinha o que comemorar e não entendia o que estava se passando, entrou no banheiro e lá ficou com sua companheira.

Após alguns minutos sua irmã retorna e pede para que ela vá até a rua. Relutante ela vai, caminha pela cozinha, móveis vermelhos, tudo vermelho, geladeira, fogão, armário, mesa, cadeiras, nunca entendera porque seus pais haviam decidido comprar móveis daquela cor, sobre a mesa um vaso com margaridas, colhidas do quintal de sua avó, caminhou então pela sala, um conjunto de sofás, uma estante e uma televisão preto e branco, passou pela porta e a viu, vermelha, brilhando, olhou para trás e encarou sua irmã que acenou com a cabeça: Vai, é tua.

Correu, sua boneca nos braços, olhou para todos os amigos que estavam na rua, para sua mãe, mulher forte, linda e com um imenso sorriso no rosto segurava sua preciosidade. Entregou sua companheira à pessoa mais próxima e a segurou, passou suas mãos pelo guidão, pelo banco negro, sentiu a textura e o cheiro dos pneus novinhos, vermelha, ela é vermelha.

Percebeu alguém atrás dela, sua irmã, pegou sua mão e ajudou-a a subir, colocou seus pés nos pedais e começou a empurrá-la pela rua de terra batida, seus amigos a acompanharam, ela perdia o equilíbrio, mas a irmã a sustentava, outras mão surgiram para auxiliá-la.

Uma tentativa, duas tentativas, na terceira tentativa ela aprendeu, se equilibrou e seguiu pedalando, seus cabelos longos, soltos, voavam impulsionados pelo vento, seus olhos brilhavam, seu desânimo passara, sua febre passara e o sorriso voltara ao seu rosto, baixou o olhar e ela estava lá, vermelha e linda.

Parou, olhou para trás sorrindo, simplesmente não conseguia parar de sorrir e lá estavam sua mãe e suas irmãs, de mãos dadas e sorrindo.

Olhou novamente para sua mãe, em seus braços a boneca.


"Dedicado a todas as pessoas que não medem esforços para ver uma criança sorrir"

Sinto muito


Que tenhas acreditado em tantas mentiras
Pelo simples fato de lhe convir

Que tantos anos de amizade
Não a tenha feito repensar suas atitudes

Que tenhas mentido tanto
Pois a mentira maior foi a você mesma

Por eu ter acreditado que nossa amizade era verdadeira
E ter me entregue de corpo e alma

Por permitir que entrasses em minha vida
E se tornasse parte de mim

Por ter se tornado uma estranha
Que me acusa e não permite que eu me defenda

Por ter achado que suas atitudes eram verdadeiras
E hoje duvido de tudo que ouvi e vivi com você

Por ter amadurecido de forma tão dolorosa
E estar pagando caro por ter confiado em você

Sinto muito e peço a Deus
Que tire esse véu que lhe turva a visão

Que ilumine seu caminho
E sejas feliz

Se um dia lembrares de mim e de tudo que passamos
Lembre-se também que fui inteira e verdadeira

Sei que, quando essa tempestade passar
O sol brilhará e poderei olhar para trás de cabeça erguida.

Sinto muito, por você.


imagem: Carla Salgueiro
Alguém sabe o que leva uma criança acordar às 5:35 hr da manhã??
Pense bem... tá frio.... vou dar uma dica: semana da criança....
Tá difícil....
Parque da Xuxa, oras.

E eu? Cansada e com sono....

Amizade


Tive uma amiga de infância, aquele tipo de amiga que não se largam nem por um instante, éramos assim. Íamos para a escola juntas, brincávamos juntas, compartilhávamos nossos brinquedos, éramos unha e carne.
Só tenho boas lembranças dessa fase de minha vida, minha família tinha menos recursos financeiros que a dela, então muitas coisas que fiz e presenciei foi graças à ela.

As poucas vezes que fui à praia, foi com a família dela. Me lembro como se fosse hoje, ela ia e ficava um mês inteirinho na praia e eu sabia que na última semana eu iria, o pai dela chegava na sexta-feira, após o trabalho, me chamava e me dizia: -Quer ir à praia comigo amanhã? Então esteja no portão amanhã às seis horas-. E eu, já estava com a minha mala arrumada.
Crescemos e nos tornamos adolescentes, então eles se mudaram, continuaram no mesmo bairro, mas em um local melhor, mais centralizado. Eu então ia visitá-la nos finais de semana, dormia lá. Ela por sua vez, fez novas amizades, eu tentei mas essas nova amigas eram muito diferente, agiam de forma diferente, eram mais velhas e já tinham outra visão do mundo, me senti deslocada, meio deixada de lado e me afastei. Nossa amizade esfriou, nos víamos de vez em quando e nos tornamos velhas conhecidas.
Os anos se passaram, ela se casou e foi morar em sua antiga casa, mas a situação já era outra, ela estava casada e eu noiva, planejando o meu casamento, que ocorreu uns dois anos depois. Mudei-me para meu apartamento, tive minha primeira filha e alguns anos depois ela teve uma filha linda, olhos azuis, uma princesinha. Nos falávamos por telefone.
Uma bela noite sonhei com ela, desesperada me dizendo que precisava muito falar comigo, em prantos, acordei assustada e pensei em ligar para ela pela manhã. Mas o dia se passou e não liguei, a semana passou e não liguei. Novamente sonhei com ela, o mesmo enredo e aquilo realmente me deixou preocupada, mas não liguei, tive vergonha de dizer que minha preocupação vinha de um sonho, simplesmente ridículo.
As semanas passaram e eu estava na casa de minha mãe conversando, matando a saudade, então perguntei sobre ela afinal fazia um tempão que não a via. Então minha mãe me disse que ela havia se separado e que sua vida estava de cabeça para baixo. Ela estava passando por um terrível momento, voltara a morar na casa de seus pais, o marido estava tentando levar sua filha, resumindo, um caos total.
Lembrei-me de meus sonhos, meu Deus, será que falhei? Vou ligar para ela, disse à minha mãe, que me pediu para não ligar pois a situação era muito delicada, todos estavam tentando protege-la e que talvez minha ligação não fosse bem aceita. Aceitei seu conselho e aguardei.
Chegou o aniversário de minha irmã e fui comprar uma sandália para presenteá-la e quando entro na loja, lá está ela, - Meu Deus! O que aconteceu com você? – pensei, dei-lhe um abraço, conversamos um pouco e ela se foi. Parecia que vinte anos haviam se passado, estava muito magra, no rosto amargura, tristeza, desespero...não sei ao certo, só sei que me senti muito mal vendo como ela estava.
Passaram-se alguns anos, ficava sabendo como ela estava através de minha mãe e minha cunhada, soube que ia se casar novamente, que sua filha estava cada vez mais bonita e torcia por uma oportunidade de revê-la.
Mês passado, durante uma festa a reencontrei, contei os dias, as horas, pois sabia que ela estaria presente, gosto muito dos pais dela e sei que o sentimento é recíproco para com meus pais e que ela compareceria , afinal de contas eram as Bodas de Ouros de meu queridos pais.
Estávamos recepcionando os convidados, e quando olho na recepção, vi algumas pessoas entrando e não os reconheci, é claro, a festa é de meus pais e não sou obrigada a conhecer todos seus amigos.
Comecei a reparar ao me dirigir até eles, puxando pela memória, se eu os conhecia, pois meus pais chegariam depois para a cerimônia. Havia um casal, uma menina linda de olhos azuis, a moça tinha cabelos longos, pele bonita, um sorriso no rosto a me olhar, a reconheci imediatamente, retribuí o sorriso e me aproximei, ela então me abriu os braços e em nosso abraço soube que agora ela está bem, seu rosto me mostrou isso, seu sorriso, seus olhos, seu jeito de falar, a troca de olhares entre ela e seu novo marido tirou um enorme peso de minhas costas, por simplesmente não ter agido e não ter ido dar uma força, um ombro amigo, mostrado que me importava e que ela poderia contar comigo.
Resolvi escrever esse texto hoje pois é seu aniversário e apesar de tantos anos longe nunca me esqueci dessa data, sempre lhe desejei o melhor e hoje minha amiga lhe desejo muuuuuuitas felicidades, que Deus ilumine sua vida pois você merece e que perdoe essa sua velha amiga que é falha mas te ama muito.. também para dizer que aprendi que devo seguir meu coração, sempre, pois naquele momento ele me dizia para correr em seu auxílio, mesmo se não aceitasses, mas o fiz calar-se e que isso nunca mais acontecerá.
Na minha casa chamada coração, existe um cômodo todinho seu, sempre.
PARABÉNS!!!

Tomar sol


- Nossa filha, sua pele está bonita, toda bronzeada. Queria ser igual à você..
- Por quê?
- Ah, quando tomo sol fico toda vermelha...
- Mas eu não tomei sol.
- Eita, já esqueceu.. Semana passada, calor, sol, parques...
- Não esqueci, não. Tomei suco de maçã, laranja, refri, água, mas sol não. Ele não cabe dentro do copo....

Engraçadinha....
imagem: ToM Cajaty

O que podemos aprender com os gansos




Minha amiga e blogueira Edna publicou uma frase e lançou um desafio aos blogueiros que se interessasem, então lá vou eu:

"Com espírito de bravura, cada um sentia o perigo e a possibilidade real de morte durante a travessia."

A regra é a seguinte:

*Pegar o livro mais próximo;
*abri-lo na página 161;
*procurar a 5ª frase completa;
*postar a frase no blog;
*não escolher a melhor frase nem o melhor livro;
*e, finalmente, repassar o desafio para cinco blogs.

Farei como ela, quem se interessar, publique sua frase. A minha foi extraída do texto "Nosso rosto reflete nossas intenções", do livro O que podemos aprender com os gansos, de Alexandre Rangel.

Essa flor

Que cada amanhecer do seu dia,
Nasça uma flor...
Que cada sorriso teu,
Seja a pétala que torna
essa flor mais completa.
Que cada pensamento positivo,
Seja o caule que a sustenta ...
Que cada passo pra vitória ,
Seja a terra que a alimenta ...
Que cada gesto teu,
Seja o sol que fornece energia,
E que o brilho dos teus olhos,
Seja a beleza e a simplicidade desta flor...
Que me embriaga com seu perfume
E me encanta com seu carisma...
Esta flor que desabrocha em seus pensamentos
E me transforma em você...
Uma flor que vai permanecer intacta,
Às mais diferentes épocas,
Aos mais inesperados destinos...
Uma flor que nunca vou permitir morrer!!!
Sabe porque???
Adoro flores, e...
Adoro VOCÊ!!!

autor: desconhecido