- Moço quanto está o quilo?
- Quilo do quê?
- De amor em pó.
- Ih, está em falta minha senhora...
Se o amor pudesse ser medido em metros, peso, dúzia, etc...
seria fácil. Poderíamos comprar, presentear alguém ou até emprestar por tempo
determinado... “Você me empresta aquele saquinho de amor que você comprou?
Semana que vem eu devolvo!” e
se a pessoa não devolvesse, poderíamos comprar mais um pouco.
Já imaginou dar uma caixinha de amor a alguém? Aquela pessoa
que está precisando e muitas vezes nem percebe que o que está faltando em sua
vida é uma pitada de amor. Amor próprio, daqueles concentrados – tipo produto
de limpeza, que se dilui uma tampinha em um balde cheio de água – e que ao
tocar, abraçar, beijar e sorrir, se espalha pelo ar como uma leve brisa cor de
violeta, correndo em ondas e envolvendo todos ao seu redor.
- Acho melhor a senhora procurar na banca do Seu Romeu, lá
ele tinha amor em metros. Dá mais trabalho para carregar, custa mais caro, mas
vale a pena. Amor é amor, né?!
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